Nesta aula implementaremos a nossa primeira classe em PHP. Também estudaremos alguns conceitos sobre a programação orientada a objetos e os seus beneficios. |
OS OBJETOS E O PHP
Nesta aula iniciaremos o estudo da Orientação a Objetos utilizando a linguagem PHP.
Inicialmente temos de saber que o PHP incorporou os conceitos da orientação a objetos e não o contrário. Ou seja, POO é uma definição para o desenvolvimento de software e que é utilizado por várias linguagens de programação de computadores. Programação Orientada a Objetos não é uma linguagem e não possui sintaxe definida. Trata-se de um conceito que utiliza a definição de objetos do mundo real para a construção de entidades representativas que contenham informações e um conjunto de funções e métodos para manipulação dos dados internos.
Inicialmente, o PHP dispunha somente do paradigma de programação procedural, onde as aplicações eram construídas pela definição de funções em diversos arquivos e conforme necessário as funções iam sendo invocadas.
Esse paradigma de programação, ou melhor, essa prática de desenvolvimento continua sendo válida na construção de códigos e, geralmente, é a porta de entrada dos novos programadores. Até porque, num primeiro momento, a literatura e os professores de PHP ensinam a utilizar funções sem nem ao menos declararmos uma função. Ou seja, colocamos todas as funções no corpo do arquivo que possui extensão *.php e executamos no browser.
Assim, é comum em PHP utilizarmos os 2 paradigmas de programação e mais um terceiro, o paradigma de programação funcional. Logo, temos que o PHP suporta, basicamente, 3 paradigmas para o desenvolvimento de Scripts e aplicativos, são eles:
1. Paradigma de programação procedural 2. Paradigma de programação Orientado a Objetos 3. Paradigma de programação funcional
A verdade é que não existe paradigma melhor ou pior, cada um busca servir a um propósito bem especifico e, mesmo sendo possível fazer em qualquer paradigma o que é feito em outro, a estrutura e a organização do código possui grande diferença, seja na leitura, seja na performance de sua execução.
CONCEITO DE CLASSE
Classe é um Tipo Abstrato de Dados (TAD), isto é, uma forma para declararmos um novo tipo de informação e, implementar os estados e os comportamentos do novo tipo de dado.
Por definição, as classe permitem a definição de estado e de comportamento. Assim, conseguimos manter as informações e as funções que as manipulam numa mesma entidade representativa.
Devemos entender o conceito de estado como sendo os atributos, isto é, as variáveis propriamente ditas. Enquanto que o comportamento, são as funções, isto é, blocos de códigos que irão trabalhar e manipular os estados.
- estado
- atributos referentes as classes
- comportamento
- funções que manipulam os estados
PRIMEIRA CLASSE
Vamos criar a nossa primeira classe em PHP. Para isso, faremos uso da palavra-chave class que, do Inglês, significa classe. Após o uso da instrução class, temos que abrir e fechar chaves, definindo assim, o escopo de nomes público da classe.
Isso quer dizer que todas as variáveis e funções deverão, obrigatoriamente, serem definidas entre os parêntesis que compreendem o bloco de instrução da classe, por exemplo:
class < nome >
{
# <bloco de instrução da classe>
}
No código acima, definimos o esquema para a declaração de classes em PHP. Inicialmente, utilizamos a palavra reservada class
, em seguida, definimos o nome da classe e, por fim, abrimos e fechamos chaves definindo assim, o bloco de instrução que estarão contidos todas as funções e propriedades da classe.
Toda classe em POO deverá, obrigatoriamente, possuir um nome. A composição de nomes segue as mesmas regras estudadas na definição de nomes de variáveis em PHP .
NOMENCLATURA CONVENCIONAL
É comum a composição de nome de classe seguindo o padrão CamelCase, isto é, a primeira letra de cada palavra deve estar em letra maiúscula. Por exemplo, ClasseTeste. Como podemos ver, o nome fictício que definimos está composto por 2 palavras: clase e teste. Logo, para compormos um nome de classe com esses 2 termos, colaríamos as iniciais e maiúsculas e os uniriamos diretamente ClasseTeste.
Obviamente que, sendo você o programador, a nomenclatura que seguirás é aquela que desejares, porém, quando outro programador for ler o seu código, o nível de dificuldade se acentuará caso não estejas utilizando algum padrão. E, se por ventura, vieres a distribuir o seu código, será importante seguir as convenções já estabelecidas, até porque, é dessa forma que a comunidade está acostumada a ler e a estudar códigos PHP.
PECULIARIDADE NA NOMENCLATURA DE CLASSE
Aprendemos em aulas anteriores que o PHP é uma linguagem Case Sensitive, isto é, referências constituidas por letras maiúsculas e minúsculas são nomes diferentes de e fazem referência a entidades diferentes. Por exemplo:
$nome_a = 10;
$nome_A = 20;
if ($nome_a == $nome_A)
echo "1";
if ($nome_A == $nome_A)
echo "2";
EXEMPLO FEITO EM AULA
#PRIMEIRA CLASSE EM PHP
class Pessoa{
}
VEJA TAMBÉM
- Aula 91: Primeira Classe
- Aula 92: Primeira Classe
- Aula 93: Criação de Objetos
- Aula 94: Acessando Membros de Classe
- Aula 95: Implementando Funcionalidades na Classe
- Aula 96: Pseudo variável $this
- Aula 97: Gerenciando atributos de Classe
- Aula 98: Construtor
- Aula 99: Construtores Personalizados
- Aula 100: Destrutores
- Aula 101: Encapsulamento I
- Aula 102: Encapsulamento II
- Aula 103: Herança I
- Aula 104: Herança II
- Aula 105: Modificadores de Acesso
- Aula 106: Visibilidade das Funções
- Aula 107: Funções Modificadoras
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